A primeira atividade realizada dizia respeito ao grau de conhecimento sobre o computador;
O módulo Informática tinha uma “cara diferente”, que deixou o Tadeu Bandoni muito feliz. “Este módulo me deixou mais entusiasmado, acho-o muito rico com muitos conteúdos e ferramentas úteis, que, mesmo não sendo aplicadas no momento nas escolas, podem servir de experiências e ensaios para elaborar projetos e aulas interativas. Como trabalho com arte, acredito que existam muitas possibilidades de lidar muito com a criatividade e a estética na linguagem multimídia.”
Para outros, foi uma “overdose”, conforme a Filomena Silva registrou:
”Enquanto o Tadeu se entusiasmou com esse módulo eu fiquei “embreagada” com tanta informação, mas, enfim, consegui ver tudo. Achei muito interessante, apesar de não ter grandes intimidades com essas novas tecnologias. Sei usar a máquinas, mas não consigo guardar as configurações dela. Quando ela me deixa na mão, faço como a Salete, peço socorro, saio gritando, e aí aprendo mais uma “coisinha” que não devo fazer para ser pega de surpresa.”
Alguns se entusiasmaram com os programas e tutoriais. “Achei bastante interessante as dicas de programas como o "Hot - Potatoes", "Composer" e "CMAP", e assim que estiver mais familiarizada pretendo usar nas aulas”, disse Daniela Rueda.
E foi o momento de registrar nossa dependência da máquina, conforme assinalaram Silvia Galetta e Regina Gavassa.
“ Viver com a possibilidade de ter informação e poder processá-las rapidamente, é uma maravilha do século 20. Desde que funcione o bendito computador! Na semana passada, por conta de um hardware, o HD, fiquei na mão!” (Sílvia)
“É incrivel como acabamos dependentes da máquina e algo que foi criado para ganhar tempo, e transmitir informação e conhecimento acaba nos deixando estressados quando não funciona.Mas mesmo tratando-o como amigo como citaram nossos colegas e eu mesma, precisamos lembrar que é uma máquina e que obedece ao nosso comando, por esse motivo que entender seu funcionamento é extremamente necessário para que possamos usá-lo da forma adequada para evitar tanto stress.” (Regina)
Na segunda etapa, falamos sobre software livre. Aconteceram 3 bate-papos (chats) em dias e horários diferentes que foram bem interessantes.
O primeiro, dia 30/10, diurno, participaram Sandra Rosário, Regina Gavassa e Daniela Rueda. O segundo, à noite, não pude estar presente e quem, gentilmente, conduziu foi a Regina e estiveram presentes José Sales, Edna e Filomena. No último chat, dia 1/11, foi com a Alfia Nunes e o Tadeu Bandoni. E foi tão bom que ele se sentiu encorajado a fazer uma postagem aqui nesse blog sobre gifts animados que ficou muito bom!
Nos fóruns, a discussão sobre software livre passou por uma boa discussão. Regina Gavassa nos diz que nos ”laboratórios da Prefeitura de São Paulo, foi implantado o uso do Linux como opção. Os computadores tinham as duas plataformas e o professor podiam optar por uma ou outra”. Havia formação básica em Linux “mas seu uso ficou muito restrito e prejudicado por inúmeros problemas que os computadores apresentavam quando no uso deste sistema. Mas enfim esse software acabou sendo deixado de lado e hoje temos apenas o Windows XP em todas as máquinas”.
José Sales fez uma avaliação importante: embora hoje não seja mais utilizado (nas escolas), ao menos continuo utilizando o ambiente Linux em casa (implantei no meu PC, um dual-boot, ou seja, mantenho os dois sistemas operacionais na máquina). Apesar de gostar do Linux, ainda sinto falta de alguns softwares que só são produzidos para o Windows. Apesar disso, mesmo no Windows utilizo o Firefox no lugar do Internet Explorer ( recomendo para todos experimentar, pois sei que vão gostar). Em tempo: a distribuição que utilizo no meu PC é o Ubuntu. Quem quiser se iniciar no mundo Linux é recomendável começar com o Kurumin, que é totalmente brasileiro e bastante fácil de utilizar.
... vale à pena apoiar as iniciativas em defesa do software livre, para que a informática possa de fato ser democratizada. Discordo de muitos que afirmam que as escolas utilizando o Linux não estão preocupadas com a inclusão digital. Isso é um discurso falso criado pelos seguidores do “querido” Bill Gates: no momento em que grande parte da população assumir de vez os softwares de código livre, os lucros astronômicos dessas grandes empresas vão se acabar. Afinal de contas, não se pode admitir o preço exorbitante desses softwares: Windows Vista (649,00); Microsoft Office Pro 2007 UPGRADE (951,10). Acha que dá para a maioria da população pagar tudo isso apenas pelo básico do computador? Melhor mesmo é poder ter os “genéricos”
( aqueles que são GLP), totalmente de graça.
Na etapa 3, vários professores trabalham com softwares e internet. Vejam algumas experiências como a da Edna Santos: “existe um projeto de informática educativa dentro do projeto político-pedagógico, que engloba alunos, professores, funcionários e comunidade escolar. Trabalhamos com vários softwares (dentro do ambiente operacional Windows), permitindo aos alunos confeccionarem vários itens de utilidade, como por exemplo o mural da escola, que é feito usando o Front Page e o Power Point. Com os pais, temos uma oficina onde se trabalham textos (usando o processador de textos Word) e fundamentos básicos de navegação na Internet. Os alunos do ciclo I trabalham, além disto, com outros softwares, como o Paint, e aplicativos específicos. Com os alunos do ciclo II trabalhamos também com montagem de planilhas no Excel e webquests segundo assuntos sugeridos e trabalhados nas aulas de história, ciências e português. Na EJA, apesar de algumas dificuldades inerentes à sua própria condição (inclusive por termos maioria de alunos idosos freqüentando a EJA), exploramos os conceitos básicos de informática, dos softwares disponíveis (para textos, tabelas, etc.) e de navegação pela Internet. Também em nosso caso os resultados tem sido positivos.”
Eliane Filie trabalha com "poesias de criança", "memórias da EMEF", e "consciência negra". Os programas que estou trabalhando são: Internet, Word, Power Point, Audacity, Windows Movie Maker e Scanner. Você pergunta se atingiu o resultado esperado, ao meu ver, desde que sou POIE, estou na melhor fase.”
Alfia Nunes utiliza “os softwares powerpoint, word, audacity, sites de pesquisa, paint, click etc. Trabalho também com blog. O blog que está no ar está no seguinte endereço: http://www.eproinfo.mec.gov.br/www.pracinhasdafeb.zip.net
Por duas vezes, como eu já havia dito anteriormente, as experiências que tive no laboratório de informática foram divulgadas na Revista Escola nos endereços abaixo para quem quiser pesquisar. http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/mt_76586.shtml (revista - n. 173 junho/2004)
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0185/aberto/mt_88591.shtml (revista - n. 185 setembro/2005)
REGINA Gavassa acredita que “os softwares e a internet podem ser usados para a melhoria da qualidade de ensino mas para que isso aconteça é necessário que tudo seja bem planejado e revisado ao longo do caminho. É o que tento fazer no Laboratório de Informática da escola.” Ela já utizou uma infinidade deles: Paintbrush, conceitos das palavras utilizadas na Internet como http, site, página, hipertexto, blog, endereço, e-mail; as extensões .com, .org., .br ; (entre outros). Está desenvolvendo projetos com blog, e-mail, videoclip, animações, rádio.
Enfim, aprendemos e trocamos muito nesse módulo!
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Notícias sobre Software Livre
Notícia do Estado de São Paulo de hoje, no caderno Link, dá um novo alento aos simpatizantes do Software Livre.
Ubuntu pode chegar às lojas brasileiras em 2008
Maurício Moraes e Silva
As lojas estão cheias de PCs superbaratos com versões do Linux. Mas aquela que é considerada a mais fácil de usar, o Ubuntu, ainda não deu as caras por aqui. Isso deve mudar em breve. A Canonical, responsável pelo sistema, abriu escritório no País e quer que o Ubuntu já venha instalado em micros brasileiros. 'A gente espera que isso aconteça até o meio do ano que vem', disse o gerente de negócios para a América Latina da Canonical, Fábio Filho.Pode ser mais difícil do que ele imagina. O programa Computador para Todos começou há quase dois anos e todos os fabricantes já escolheram os tipos de Linux que vão em suas máquinas - uma exigência do projeto. Também montaram estruturas para dar suporte técnico a esses sistemas. Mudar tudo pode ficar bem caro. 'Estou sendo contatado por diversos fabricantes com interesse em utilizar o Ubuntu', garantiu o executivo da Canonical.Segundo Fábio, o objetivo da empresa não é oferecer um sistema operacional para PCs baratos que, depois, poderia substituído por uma cópia - muitas vezes pirata - do Windows. 'Queremos ser uma alternativa que as pessoas possam realmente utilizar', afirmou. Este ano, a Dell fechou acordo com a Canonical e passou a vender micros com Ubuntu nos EUA.
Outros Linux correm por fora
Maurício Moraes e Silva
O que não falta nesse mundo são versões do Linux. Há dezenas delas, com
nomes pra lá de estranhos. Será que funcionam? O Link foi procurar a resposta. Além do Ubuntu, analisamos os seguintes sistemas operacionais livres (gratuitos), sempre na perspectiva de um usuário comum: Mandriva 2007 e 2008, Insigne 5.0 Momentum, gOS 1.0.1, Fedora 8 Werewolf, OpenSuse 10.3 e Kurumin 7.De todas as opções, a mais fácil de usar depois do Ubuntu foi o Kurumin 7 (www.guiadohardware.net), desenvolvido no Brasil. Seu principal problema está na idade 'avançada': o sistema foi lançado em fevereiro e muitos dos programas que traz já ganharam versões novas. Instalá-las não é nada simples para quem não é fera em Linux.Tanto o Mandriva (www.mandriva.com.br) como o Insigne (www.insignesoftware.com), que vêm instalados em computadores populares, são boas opções para quem deseja realizar tarefas básicas, como entrar na internet, escrever textos, fazer apresentações e planilhas, mandar e-mails, usar mensageiro instantâneo e jogar games arcaicos. Ambos incluem discador de internet e programa para conectar à web por ADSL (Speedy). Mas assustam o usuário com mensagens técnicas. Será que todo mundo sabe o que é 'senha de root'?O Fedora 8 (fedoraproject.org) dificulta as coisas quando você tenta colocá-lo para tocar MP3, DivX e outros arquivos proprietários (que, em alguns países, não podem vir com o Linux). Ele oferece a possibilidade, se você pagar 44 euros (!).Já o OpenSuse 10.3 (www.opensuse.org) teve trabalho para reconhecer um teclado. O gOS (www.thinkgos.com) não vem com Lixeira - clique 'Del' e adeus arquivos.
Ubuntu pode chegar às lojas brasileiras em 2008
Maurício Moraes e Silva
As lojas estão cheias de PCs superbaratos com versões do Linux. Mas aquela que é considerada a mais fácil de usar, o Ubuntu, ainda não deu as caras por aqui. Isso deve mudar em breve. A Canonical, responsável pelo sistema, abriu escritório no País e quer que o Ubuntu já venha instalado em micros brasileiros. 'A gente espera que isso aconteça até o meio do ano que vem', disse o gerente de negócios para a América Latina da Canonical, Fábio Filho.Pode ser mais difícil do que ele imagina. O programa Computador para Todos começou há quase dois anos e todos os fabricantes já escolheram os tipos de Linux que vão em suas máquinas - uma exigência do projeto. Também montaram estruturas para dar suporte técnico a esses sistemas. Mudar tudo pode ficar bem caro. 'Estou sendo contatado por diversos fabricantes com interesse em utilizar o Ubuntu', garantiu o executivo da Canonical.Segundo Fábio, o objetivo da empresa não é oferecer um sistema operacional para PCs baratos que, depois, poderia substituído por uma cópia - muitas vezes pirata - do Windows. 'Queremos ser uma alternativa que as pessoas possam realmente utilizar', afirmou. Este ano, a Dell fechou acordo com a Canonical e passou a vender micros com Ubuntu nos EUA.
Outros Linux correm por fora
Maurício Moraes e Silva
O que não falta nesse mundo são versões do Linux. Há dezenas delas, com
nomes pra lá de estranhos. Será que funcionam? O Link foi procurar a resposta. Além do Ubuntu, analisamos os seguintes sistemas operacionais livres (gratuitos), sempre na perspectiva de um usuário comum: Mandriva 2007 e 2008, Insigne 5.0 Momentum, gOS 1.0.1, Fedora 8 Werewolf, OpenSuse 10.3 e Kurumin 7.De todas as opções, a mais fácil de usar depois do Ubuntu foi o Kurumin 7 (www.guiadohardware.net), desenvolvido no Brasil. Seu principal problema está na idade 'avançada': o sistema foi lançado em fevereiro e muitos dos programas que traz já ganharam versões novas. Instalá-las não é nada simples para quem não é fera em Linux.Tanto o Mandriva (www.mandriva.com.br) como o Insigne (www.insignesoftware.com), que vêm instalados em computadores populares, são boas opções para quem deseja realizar tarefas básicas, como entrar na internet, escrever textos, fazer apresentações e planilhas, mandar e-mails, usar mensageiro instantâneo e jogar games arcaicos. Ambos incluem discador de internet e programa para conectar à web por ADSL (Speedy). Mas assustam o usuário com mensagens técnicas. Será que todo mundo sabe o que é 'senha de root'?O Fedora 8 (fedoraproject.org) dificulta as coisas quando você tenta colocá-lo para tocar MP3, DivX e outros arquivos proprietários (que, em alguns países, não podem vir com o Linux). Ele oferece a possibilidade, se você pagar 44 euros (!).Já o OpenSuse 10.3 (www.opensuse.org) teve trabalho para reconhecer um teclado. O gOS (www.thinkgos.com) não vem com Lixeira - clique 'Del' e adeus arquivos.
Publicado hoje, 19 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Gif Animado
Alguns endereços sobre Software Livre
Aqui vão alguns endereços interessantes para entender um pouco mais de Software Livre:
http://my.opera.com/moffspringr/blog/30-razoes-para-usar-o-linux
http://www.bengalalegal.com/linux.php
É possível usar um sistema operacional Linux em máquina com Windows. É só gravar em Cd e dar boot com ele inserido no computador. Aqui o endereço para fazer download de Ubuntu: http://www.ubuntubrasil.org/
30 razões para usar o Linuxhttp://my.opera.com/moffspringr/blog/30-razoes-para-usar-o-linux
Software Livre
Quando falamos de Software Livre, precisamos ter em mente o conceito de liberdade e não custo.
O site www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html/ traz uma boa visão sobre isso e refere-se a 4 tipos de liberdades:
Liberdade de executar o programa com qualquer finalidade
Liberdade para estudar como o programa funciona e adaptá-lo as suas necessidades;
Liberdade de redistribuir cópias para ajudar ao próximo;
Liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberando-o de modo que toda a comunidade se beneficie
Caso um software não apresente algumas destas liberdades, e não permita o acesso ao código fonte, ele não pode ser classificado como livre independente de sua licença possuir ou não um custo.
O site www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html/ traz uma boa visão sobre isso e refere-se a 4 tipos de liberdades:
Liberdade de executar o programa com qualquer finalidade
Liberdade para estudar como o programa funciona e adaptá-lo as suas necessidades;
Liberdade de redistribuir cópias para ajudar ao próximo;
Liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberando-o de modo que toda a comunidade se beneficie
Caso um software não apresente algumas destas liberdades, e não permita o acesso ao código fonte, ele não pode ser classificado como livre independente de sua licença possuir ou não um custo.
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