segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Módulo Informática do curso Mídias na Educação

A primeira atividade realizada dizia respeito ao grau de conhecimento sobre o computador;

O módulo Informática tinha uma “cara diferente”, que deixou o Tadeu Bandoni muito feliz. “Este módulo me deixou mais entusiasmado, acho-o muito rico com muitos conteúdos e ferramentas úteis, que, mesmo não sendo aplicadas no momento nas escolas, podem servir de experiências e ensaios para elaborar projetos e aulas interativas. Como trabalho com arte, acredito que existam muitas possibilidades de lidar muito com a criatividade e a estética na linguagem multimídia.”

Para outros, foi uma “overdose”, conforme a Filomena Silva registrou:
”Enquanto o Tadeu se entusiasmou com esse módulo eu fiquei “embreagada” com tanta informação, mas, enfim, consegui ver tudo. Achei muito interessante, apesar de não ter grandes intimidades com essas novas tecnologias. Sei usar a máquinas, mas não consigo guardar as configurações dela. Quando ela me deixa na mão, faço como a Salete, peço socorro, saio gritando, e aí aprendo mais uma “coisinha” que não devo fazer para ser pega de surpresa.”

Alguns se entusiasmaram com os programas e tutoriais. “Achei bastante interessante as dicas de programas como o "Hot - Potatoes", "Composer" e "CMAP", e assim que estiver mais familiarizada pretendo usar nas aulas”, disse Daniela Rueda.

E foi o momento de registrar nossa dependência da máquina, conforme assinalaram Silvia Galetta e Regina Gavassa.
Viver com a possibilidade de ter informação e poder processá-las rapidamente, é uma maravilha do século 20. Desde que funcione o bendito computador! Na semana passada, por conta de um hardware, o HD, fiquei na mão!” (Sílvia)
É incrivel como acabamos dependentes da máquina e algo que foi criado para ganhar tempo, e transmitir informação e conhecimento acaba nos deixando estressados quando não funciona.Mas mesmo tratando-o como amigo como citaram nossos colegas e eu mesma, precisamos lembrar que é uma máquina e que obedece ao nosso comando, por esse motivo que entender seu funcionamento é extremamente necessário para que possamos usá-lo da forma adequada para evitar tanto stress.” (Regina)

Na segunda etapa, falamos sobre software livre. Aconteceram 3 bate-papos (chats) em dias e horários diferentes que foram bem interessantes.

O primeiro, dia 30/10, diurno, participaram Sandra Rosário, Regina Gavassa e Daniela Rueda. O segundo, à noite, não pude estar presente e quem, gentilmente, conduziu foi a Regina e estiveram presentes José Sales, Edna e Filomena. No último chat, dia 1/11, foi com a Alfia Nunes e o Tadeu Bandoni. E foi tão bom que ele se sentiu encorajado a fazer uma postagem aqui nesse blog sobre gifts animados que ficou muito bom!

Nos fóruns, a discussão sobre software livre passou por uma boa discussão. Regina Gavassa nos diz que nos ”laboratórios da Prefeitura de São Paulo, foi implantado o uso do Linux como opção. Os computadores tinham as duas plataformas e o professor podiam optar por uma ou outra”. Havia formação básica em Linux “mas seu uso ficou muito restrito e prejudicado por inúmeros problemas que os computadores apresentavam quando no uso deste sistema. Mas enfim esse software acabou sendo deixado de lado e hoje temos apenas o Windows XP em todas as máquinas”.

José Sales fez uma avaliação importante: embora hoje não seja mais utilizado (nas escolas), ao menos continuo utilizando o ambiente Linux em casa (implantei no meu PC, um dual-boot, ou seja, mantenho os dois sistemas operacionais na máquina). Apesar de gostar do Linux, ainda sinto falta de alguns softwares que só são produzidos para o Windows. Apesar disso, mesmo no Windows utilizo o Firefox no lugar do Internet Explorer ( recomendo para todos experimentar, pois sei que vão gostar). Em tempo: a distribuição que utilizo no meu PC é o Ubuntu. Quem quiser se iniciar no mundo Linux é recomendável começar com o Kurumin, que é totalmente brasileiro e bastante fácil de utilizar.
... vale à pena apoiar as iniciativas em defesa do software livre, para que a informática possa de fato ser democratizada. Discordo de muitos que afirmam que as escolas utilizando o Linux não estão preocupadas com a inclusão digital. Isso é um discurso falso criado pelos seguidores do “querido” Bill Gates: no momento em que grande parte da população assumir de vez os softwares de código livre, os lucros astronômicos dessas grandes empresas vão se acabar. Afinal de contas, não se pode admitir o preço exorbitante desses softwares: Windows Vista (649,00); Microsoft Office Pro 2007 UPGRADE (951,10). Acha que dá para a maioria da população pagar tudo isso apenas pelo básico do computador? Melhor mesmo é poder ter os “genéricos”
( aqueles que são GLP), totalmente de graça.

Na etapa 3, vários professores trabalham com softwares e internet. Vejam algumas experiências como a da Edna Santos: “existe um projeto de informática educativa dentro do projeto político-pedagógico, que engloba alunos, professores, funcionários e comunidade escolar. Trabalhamos com vários softwares (dentro do ambiente operacional Windows), permitindo aos alunos confeccionarem vários itens de utilidade, como por exemplo o mural da escola, que é feito usando o Front Page e o Power Point. Com os pais, temos uma oficina onde se trabalham textos (usando o processador de textos Word) e fundamentos básicos de navegação na Internet. Os alunos do ciclo I trabalham, além disto, com outros softwares, como o Paint, e aplicativos específicos. Com os alunos do ciclo II trabalhamos também com montagem de planilhas no Excel e webquests segundo assuntos sugeridos e trabalhados nas aulas de história, ciências e português. Na EJA, apesar de algumas dificuldades inerentes à sua própria condição (inclusive por termos maioria de alunos idosos freqüentando a EJA), exploramos os conceitos básicos de informática, dos softwares disponíveis (para textos, tabelas, etc.) e de navegação pela Internet. Também em nosso caso os resultados tem sido positivos.”

Eliane Filie trabalha com "poesias de criança", "memórias da EMEF", e "consciência negra". Os programas que estou trabalhando são: Internet, Word, Power Point, Audacity, Windows Movie Maker e Scanner. Você pergunta se atingiu o resultado esperado, ao meu ver, desde que sou POIE, estou na melhor fase.”

Alfia Nunes utiliza “os softwares powerpoint, word, audacity, sites de pesquisa, paint, click etc. Trabalho também com blog. O blog que está no ar está no seguinte endereço: http://www.eproinfo.mec.gov.br/www.pracinhasdafeb.zip.net
Por duas vezes, como eu já havia dito anteriormente, as experiências que tive no laboratório de informática foram divulgadas na Revista Escola nos endereços abaixo para quem quiser pesquisar. http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/mt_76586.shtml (revista - n. 173 junho/2004)
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0185/aberto/mt_88591.shtml (revista - n. 185 setembro/2005)

REGINA Gavassa acredita que “os softwares e a internet podem ser usados para a melhoria da qualidade de ensino mas para que isso aconteça é necessário que tudo seja bem planejado e revisado ao longo do caminho. É o que tento fazer no Laboratório de Informática da escola.” Ela já utizou uma infinidade deles: Paintbrush, conceitos das palavras utilizadas na Internet como http, site, página, hipertexto, blog, endereço, e-mail; as extensões .com, .org., .br ; (entre outros). Está desenvolvendo projetos com blog, e-mail, videoclip, animações, rádio.

Enfim, aprendemos e trocamos muito nesse módulo!

Um comentário:

Regina Célia F. Broti Gavassa disse...

Puxa Salete, lendo da forma que você colocou é que percebemos o quanto produzimos.
Um abraço.