Estamos, eu e Leca, desde sexta-feira (18/07) em Conceição do Araguaia, município a cerca de 1100 Km de Belém. Vim para conhecer o belo rio Araguaia e o palco da famosa Guerrilha do Araguaia, e quem sabe pescar um belo tucunaré.
E foi depois de assistir aos espetáculos do pôr-do-Sol e do nascer da Lua sobre o Araguaia que soube que Dercy Gonçalves morreu... Aos 101 anos morrem personagem e criadora.
Para a semiótica, Sol e a Lua possibilitam inúmeras interpretações. Mutatis mutandius, para a numerologia temos o Sol (1) e a Lua (2) como símbolos numéricos para os extremos. Enquanto 1 é luz, 2 é escuridão. Assim, no 101 temos Sol e Lua representados (1+0+1=2), e entre eles o Zero, o nada que é tudo. Eu poderia escrever um blog inteiro só para a interpretação numerológica do 101, mas não é o foco desta postagem.
Então, me lembrei das fotos que batemos (que ilustram este post) para construir a metáfora vida e morte, e homenagear, mais uma vez aqui, essa mulher especial que viveu mais de um século e venceu a tuberculose, mal dos românticos do século XIX, venceu o câncer, mal do século XX , venceu o preconceito, eterno mal da humanidade.
Posso dizer que fechou-se um ciclo para Dercy com esse Sol poente e essa Lua cheia sobre as águas do Araguaia.
Nos tempos atuais o brasileiro tem poucos motivos e razões para ser alegre, porém, para se entristecer o Brasil tem motivos e razões às pencas.
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